A escrita é um código que trasnforma pensamentos e sentimentos em palavras; o que deveras é sádio e cartático. Quando conseguimos falar o que sentimos e pensamos nosssa alma fica leve, pois as palvaras levam a angústia para longe. Esta distância entre as palavras e o silêncio parece instransponível e gigantesca quando abrigamos no coração amargura, ira e coisas afins. Quem nunca foi fiscado por estes sentimentos? Escrever acaba sendo uma arte, uma maneira de desabafar, um refúgio, uma maneira de falar o que não pode ser falado em público e nem particularmente. Dizem que através da escrita pode-se verificar o estado emocional da pessoa. Assim como aquelas máquinas de detecção de mentira utilizadas para apurar a veracidade das palavras do confesso, antigamente confinado em uma sala, sob pressão dos torturadores. E falando em tortura, lembrando-nos a ditadura; nesta época falar era perigoso. Expressar livremente pensamentos e sentimentos sem nenhuma responsabilidade era assinar a setença de morte. Entretnato ficar calado também não era um bom negócio; por que ficar calado é consentir com o sistema, com a injustiça, com a mordaça. Calados ficam os que não querem mudar ou os que têm medo da mudança. Ficam calados também aqueles que são violentados e por medo da violência são levados ao silêncio angustiante. Na verdade este silêncio fala tão alto quanto as próprias palavras. O que dizer dos campos de concentração nazistas, onde Judeus foram maltratados? O que dizer dos escravos tragos da África? o que dizer sobre o trabalho escravo? O que dizer? Na verdade as palavras me faltam diante de tais atrocidades. Prefiro ouvir e repetir as alentosas palavras do Mestre que diz:" Vinde a mim todos vós que estás cansados e oprimidos e eu vos aliviarei." (Mateus 11: 28-30)
Graça, Paz e Misericórdia
Natan